Antes que seja tarde!

Idos de janeiro Sónia Calvário Nasci em maio de 1974. Gosto de dizer que sou filha de Abril. Pelo nascimento e pelos princípios. Sempre admirei a luta, a união, os objetivos coletivos dos meus pais, da sua geração e da que a antecedeu. Confesso que cheguei a invejar, mesmo sabendo que eram, no essencial, fruto … Continuar a ler Antes que seja tarde!

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Para tu (ou palavras esparsas num rito de enamoramento)

excorgitações Sofia Podcast Pediste-me (exigiste-me) palavras e apenas consegui oferecer-te gestos. Ainda que puros e genuínos. Mas tu precisavas do verbo. Ansiavas por uma prosa suscetível de serenar as tuas ansiedades (como se a palavra te pudesse oferecer tranquilidade). Dediquei-te um sorriso plácido, mas imploravas vocábulos. Intensos, totais, profundos.  Presenteaste-me tempo. Para me procurar na … Continuar a ler Para tu (ou palavras esparsas num rito de enamoramento)

“O que há em mim é sobretudo cansaço – Não disto nem daquilo, Nem sequer de tudo ou de nada: Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço.”*

carrossel dos esquisitos Ana Ademar Ando numa fona e não sei para que lado me vire. As festas que se desejam “boas” se alguma coisa, foram cansativas. Divertidas é certo, mas muito trabalhosas e não é que me esteja a queixar, só constato. Depois é o frio estupidamente exagerado (sim, é Janeiro, eu sei, mas a … Continuar a ler “O que há em mim é sobretudo cansaço – Não disto nem daquilo, Nem sequer de tudo ou de nada: Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço.”*