Mulheres das nossas vidas
Maria Catarina Cavaco
Maria Catarina Cavaco||Expoente M Rádio
Numa altura em que se fala tanto da necessidade da igualdade racial, há que dar importância à integração dos “diferentes”. Entre aspas porque, na verdade, somos todos iguais.
Todos os dias, dezenas de afro-descendentes morrem, por todo mundo, injustamente. Não, não estou a falar de pobreza. Estou a falar de mortes à queima-roupa com um tiro desmedido e muita falta de consciência por parte do atirador. É verdade que o racismo ainda é um tema presente na atualidade e, na minha opinião, ainda há um longo caminho a percorrer para eliminar esta realidade. Mas será que não está bastante melhor?
Se está, devemos isso a muitas mulheres “rebeldes”.
Hoje, apresento Rosa Parks, uma ativista dos direitos civis dos negros nos EUA, que impulsionou a mudança no mundo.
Na década de 50, as cidades norte-americanas mantinham uma lei que dividia os lugares dos assentos nos transportes públicos entre os “brancos” e “pessoas de cor”. Em 1955, esta mulher revolucionou a história, marcando-a para sempre, quando se sentou num dos bancos reservados para os privilegiados, neste caso, os brancos, e foi presa, pois não deixou de lutar pelo seu direito. A comunidade negra negou-se a usar o transporte até que Rose fosse libertada.
Após o acontecimento, Rosa Parks foi galardoada com o prémio Martin Luther King JR.
Aqui temos um exemplo de que o direito de ser e estar pode e deve ser defendido até ao fim. É através de pequenas ações que mudamos o mundo. E sei que vamos conseguir fazê–lo através da consciencialização das crianças, pelo diálogo com os mais velhos, e pela mudança da nossa mentalidade. Desta forma, conseguiremos construir um mundo tolerante e positivo.
Muito bom! Adorei.
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