Mulheres das nossas vidas
Maria Catarina Cavaco
Meghan Markle nasceu a 4 de agosto de 1981, em Los Angeles, na Califórnia, onde foi criada.
É uma ex-atriz, pois assim que ficou noiva do príncipe Harry of Wales, teve de abandonar a sua vida social para poder juntar-se à família real e tornar-se Duquesa de Sussex.
Desde sempre o casamento de Harry e Meghan causa alguma controvérsia por vários motivos, entre os quais a cor da pele, a nacionalidade, e o passado quer social quer pessoal da duquesa. O facto de ela já ter sido casada e por toda a exposição a que Meghan estava sujeita na sua profissão não agradam à família real.
No início de 2020, Meghan e Harry afastaram-se da família real e foram para o Canadá, o que na altura ficou conhecido como “Megxit”. No passado dia 19 de fevereiro, comunicaram à rainha Isabel II que vão continuar afastados da coroa britânica.
Graças a este afastamento, Meghan é alvo de acusações por parte da sociedade e dos mídia de ser manipuladora e cruel.
Na mais recente entrevista em que o casal participou, ficámos a saber que conversas especulativas entre os familiares sobre a cor de pele dos netos, uma vez que a mãe tem a pele mais escura, e há a preocupação com a reação pública. Soubemos também que a pressão feita em Meghan foi tão grande que a própria não queria viver mais, de tanto que se sentiu sozinha.
Em 2021, a sociedade ainda crucifica pessoas que se afastam de meios tóxicos porque não se sentem confortáveis. Meghan é bombardeada com opiniões públicas que de pouco ou nada lhe servem. Toda esta pressão é extremamente prejudicial para a saúde mental de alguém que tenta ser feliz. Ela não pede para ser aceite. Meghan quer apenas estar segura, e sentir que vive e cria os seus filhos livre de preconceitos.
Está na altura de aceitar as decisões tomadas pelas mulheres (e parar de culpá-las por tudo o que acontece de mal), e de começar a respeitar as suas escolhas, tal como se fôssemos nós.