Mulheres das nossas vidas
Maria Catarina Cavaco
Em algum momento da nossa vida, certamente fomos deparados com o seu nome: Frida Kahlo.
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón foi uma mulher mexicana, nascida em 1954, e é neste momento um dos grandes símbolos do feminismo, sendo certamente recordada com grande carinho.
Os seus símbolos são a monocelha, o buço e as roupas masculinas, que demonstravam a sua rebeldia no que toca a padrões sociais, especialmente os daquela época.
Frida Kahlo era pintora: criou muitos retratos e obras inspiradas na natureza e nas paisagens do México. Inspirando-se na cultura popular do país, a sua arte popular explorou questões de identidade, pós-colonialismo, género, “raça” e classe social, presentes na sociedade mexicana.
Frida Kahlo destacou-se pelas suas obras surrealistas, especialmente no que toca às obras que expunham o universo da Mulher, marcando alguns acontecimentos marcantes e premeditados na vida do sexo feminino, fazendo referência muitas vezes a experiências e acontecimentos pessoais.
Esta mulher excêntrica e ímpar nunca se importou com padrões estéticos ou “destinos” que eram atribuídos às mulheres: apesar de nunca se ter intitulado como feminista, sempre se impôs frente ao patriarcado. Isto acontece porque, aos 13 anos, Frida teve um acidente (o autocarro em que se encontrava colidiu com um comboio), fazendo com que o seu corpo ficasse marcado pelas fraturas e hemorragias que teve pelo seu corpo. Assim sendo, a sua condição física debilitada fez com que Frida não se dedicasse à objetificação corporal, e nunca escondeu a sua verdadeira essência.
A sua arte era utilizada como instrumento para o empoderamento feminino. Frida tem, também, frases simbólicas. Uma das mais marcantes é:
“Pés, pra que te quero, se tenho asas para voar?”
Expoente M 