dissidências e resistências Vera Pereira Neste que é o mês do orgulho, e que há uma maior visibilidade das questões que afetam as pessoas com identidades e orientações não normativas, proponho uma reflexão aos professores, funcionários e a toda a comunidade educativa. A Lei n.º 38/2018 de 7 de agosto, relativa ao direito à autodeterminação … Continuar a ler Transformar as escolas
Mês: Junho 2022
“eu não sou um livro | e quando me dizem | gosto muito dos seus livros |…
carrossel dos esquisitos Ana Ademar “eu não sou um livro | e quando me dizem | gosto muito dos seus livros | gostava de poder dizer | como o poeta Cesariny | olha | eu gostava | é que tu gostasses de mim | os livros não são feitos | de carne e osso e … Continuar a ler “eu não sou um livro | e quando me dizem | gosto muito dos seus livros |…
Baloiço de corda
Maria Campaniça Celina Nobre Houve uma época em que nasciam baloiços de corda, nas azinheiras, onde as crianças se divertiam, empurradas pelos sonhos. A escola era cheia de crucifixos e de fotos sépia, emolduras em madeira, imbuídas de tempo, que iam sendo, lentamente, roídas pelos bichos. Nessa altura, as meninas usavam laços brancos no cabelo. … Continuar a ler Baloiço de corda
A Rosa e a estranheza dos dias.
A Rosa Madalena Palma Sentimentos estranhos e tão diferentes. Mistura de felicidade e tristeza. Mas ao mesmo tempo não é bem tristeza. É um vazio que não existia. Mas até nem é bem vazio. Mas é algo que fica. Um buraco estranho que não tem como se preencher. Há uma tentativa de desapego com abraços … Continuar a ler A Rosa e a estranheza dos dias.
Famílias não se escolhem
Marias Leopoldina Pina de Almeida Em junho vamos ter um homem no EntreMarias. O Diogo Veríssimo Guerreiro, que é educador de infância, uma profissão por muitos considerada feminina e que nos vai falar de um tema também muitas vezes considerado feminino - a Família. Mas o que é isto de haver profissões mais femininas ou masculinas? Que … Continuar a ler Famílias não se escolhem
Manhãs claras
Do inverno das coisas ao poente do infinito Ana Fafe Há quem viva preso no passado. Outros têm nos dias que passam a perspetiva do futuro. E depois há o presente!... E as notícias dizem que desde 1993 que não havia memória de uma taxa de inflação tão elevada. Foi preciso recuar ao século … Continuar a ler Manhãs claras