Famílias não se escolhem

Marias

Leopoldina Pina de Almeida

Em junho vamos ter um homem no EntreMarias. O Diogo Veríssimo Guerreiro, que é educador de infância, uma profissão por muitos considerada feminina e que nos vai falar de um tema também muitas vezes considerado feminino – a Família.

Mas o que é isto de haver profissões mais femininas ou masculinas? Que competências elas requerem das pessoas, para que este aspecto seja considerado? Será porque há mais pessoas de um determinado género a exerce-las? E quanto às temáticas? Família, por exemplo, não tem a ver com tod@s nós? Tod@s nascemos de uma família, com um pai e uma mãe e talvez irmãos e/ou irmãs, a considerada família tradicional; ou com dois pais ou duas mães; ou só um del@s, a família monoparental, por opção, separação, divórcio, viuvez; ou numa família alargada, com avós, primos, tios e tias; ou ainda numa família reconstruída, com padrasto, madrasta, filh@s de um@ só ou de amb@s. E as caixinhas e os nomes que pomos em tudo isto!

Acresce ainda que a maioria das pessoas prefere viver com outras, e por vezes trazer ainda outras ao barulho. Muit@s de nós já construímos ou queremos construir o(s) nosso(s) modelo(s) de família. Será que estas também não somos nós a escolhe-las? Por vezes escolhemos o(s) parceiro(s) ou parceira(s), mas com ele(s) ou ela(s) vem todo um pacote de sogr@s, cunhad@s, ti@s, avós e avôs, filh@s de relacionamentos anteriores, prim@s, ex-qualquer coisa… Enfim, sem querer, vemo-nos enredad@s em toda uma teia que passa a ser também a nossa família, quer queiramos quer não!

É por estes caminhos complexos que o Diogo nos quer levar no dia 25 de junho! Não sei se ele sabe bem em que é que se vai aventurar, mas eu estou curiosa em ir com ele! Vamos fazer perguntas e (se quisermos) propor possíveis respostas para questões sobre as nossas famílias. Podemos manter um modelo? Fará sentido haver, sequer, um modelo? Não temos coragem de definir novas normas, ou será que precisamos de manter algum tipo de referência? Vai ser uma conversa informal, ao jeito de tarde bem passada, sem respostas certas nem erradas, mas que nos pode fazer questionar os nossos próprios (pré)conceitos sobre este tema, que diz respeito a tod@s!

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