Como reconhecer um psicopata emocional numa relação romântica?

Marias

Leopoldina Pina de Almeida

Embaladas pelo Dia das/dos Namoradas/os, este mês vamos ver a outra face de muitas relações românticas. Vamos falar de relações tóxicas, em que um dos elementos é uma/um psicopata emocional. Mas como identificar estas situações?

Por vezes, a pessoa que está ao nosso lado pode parecer, perante as/os nossas/os amigas/os, colegas e família, como simplesmente encantadora e maravilhosa! A nossa relação é até elogiada e dada como exemplo. Esse é precisamente um dos perigos deste tipo de envolvimento, e que faz com que a probabilidade de nos apercebermos em tempo útil que temos um psicopata integrado ou doméstico na nossa vida é bastante reduzida, o que também torna pouco provável que consigamos sair dessa relação sem grandes sequelas.

No início do envolvimento há normalmente um exagero de mensagens de amor, uma introdução hábil nos nossos círculos de amizade e familiares, conquistando perante as/os outras/os uma imagem altamente positiva, com a qual a/o psicopata sabe jogar muito bem, adaptando a sua personalidade à audiência perante a qual se encontra. No entanto, por detrás desta agradável imagem pública, estas pessoas são profundamente egocêntricas e parasitas, com zero empatia e zero amor e vão paulatinamente consumindo as vítimas de várias maneiras. São exímios manipuladores, submetendo, traindo e abusando a/o parceira/o psicológica e emocionalmente. Estas/es, por seu lado, são normalmente consideradas como boas pessoas, ingénuas, generosas, sempre dispostas a perdoar, esquecer, recomeçar… pessoas que normalmente pensam que toda a gente funciona a partir de parâmetros de consciência e de moralidade semelhantes aos seus. Ou seja, pode ser qualquer uma/um de nós!

Consideramos então que saber reconhecer uma/um psicopata emocional numa relação romântica e aprender estratégias para nos libertarmos dessa relação, é essencial para mantermos a nossa sanidade mental e emocional. E pelo interesse que tantas amigas mostraram sobre esta temática, percebemos que este tipo de relações pode ser mais frequentes do que parece, sem que as consigamos identificar. Temos a certeza que vai ser uma conversa muito útil e esclarecedora com a psicóloga e também Maria, Angélica Azedo. Provavelmente vamos descobrir algumas situações que tentamos não ver, mas que poderá ser um primeiro e importante passo para nos libertarmos delas! Ou talvez não! Quem sabe?

As inscrições, gratuitas mas obrigatórias, para este EntreMarias, uma iniciativa da CADAC- Companhia Alentejana de Dança do Alentejo, com a parceria das Lendias d’Encantar, pode ser feita através do link https://forms.gle/k7x4Bt6BFfNKsWSJ8.

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