Daniela Helena tem 20 anos e é natural de Beja, onde reside. Iniciou a sua formação musical no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, com aulas de canto e de piano, e, apesar de ser neta do falecido bejense António Heleno, despertou para o fado depois de assistir a uma noite de fados, no final de 2014, na centenária Sociedade Capricho Bejense. Iniciou a carreira com 15 anos, tendo, logo em 2015, alcançado as semifinais do II Grande Prémio do Fado, promovido pela RTP, primeiro prémio que veio a alcançar no transato mês de Maio, na terceira edição do concurso. Foi Voz Revelação da Rádio Amália, em 2018, e já atuou no Caixa Alfama, considerado o maior festival do fado, no Teatro de São Luiz e em diversos pontos do país, incluindo casas de fado de referência, em Lisboa. Confessa ser fã do fado tradicional, mas que isso não a limita a fazer outras abordagens, como sucede em algumas das suas músicas. Tem por principais referências musicais: Beatriz da Conceição, Cidália Moreira, Lucília do Carmo, Lenita Gentil e Fernando Maurício.
O seu primeiro CD será lançada amanhã, dia 28, num concerto no Pax Julia, em Beja, integrado no I Festival das Marias. O trabalho, que contem algumas letras e músicas criadas propositadamente para a cantora, é produzido por Valter Rolo e conta com Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Pedro Soares na viola de fado, Marino de Freitas no baixo, André Silva nas percussões, e arranjos e direção de quarteto de cordas de Lino Guerreiro.