Não calar

idos de março Sónia Calvário A guerra na Europa fez relegar para segundíssimo plano a preocupação com a Covid. Dois anos de pandemia em Portugal, a expectativa do regresso à normalidade foi defraudada pelo início de um conflito bélico e da ascensão dos autodenominados defensores da paz e dos mais desprotegidos. Muitos deles que consideram … Continuar a ler Não calar

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O meu pai

à primeira segunda do mês Sónia Calvário Em 1946, na terra que viria a ser conhecida como a de Catarina Eufémia, nascia, na aldeia velha, o mais novo de seis. Rabino, destemido, curioso. Adorava a escola. Fugia para a casa da professora para aprender. Gostava de saber. De conhecer. Fazia recados aos homens de trabalho … Continuar a ler O meu pai

RoUboCOP26

idos de novembro Sónia Calvário Ao longo de duas semanas o clima esteve em discussão na Escócia, culminando no Pacto Climático de Glasgow, subscrito por 197 países. O texto inicial, base de trabalho, já não era muito ambicioso e foi perdendo força ao longo das negociações, acabando por reiterar a necessidade de redução do aquecimento … Continuar a ler RoUboCOP26

Um mundo de homens

idos de setembro Sónia Calvário Em 308 Câmaras Municipais, terão sido 250 as listas encabeçadas por mulheres nestas autárquicas, das quais apenas 29 foram eleitas como presidentes. Menos 3 do que em 2017. E destas 32 houve 4 que não exerceram os seus mandatos, pelo menos até ao fim, por terem sido nomeadas para o … Continuar a ler Um mundo de homens

“Tudo é tranquilo, e casto, e sonhador…”

idos de julho Sónia Calvário Periodicamente temos a sensação de que as coisas acontecem. As esperadas obras aparecem, a justiça dá sinais de revitalização e são anunciadas medidas e projetos que consideramos fulcrais. Imputamos a dinâmica invariavelmente às eleições, e, na verdade, as legislativas e as autárquicas, as que contam com maior participação do eleitorado, … Continuar a ler “Tudo é tranquilo, e casto, e sonhador…”

A Presidência Portuguesa da União Europeia

idos de junho Sónia Calvário Chega hoje ao fim a presidência da União Europeia, a quarta que Portugal assumiu desde a adesão, em 1986, à, então, CEE, a segunda do trio das presidências rotativas a que pertence, após o exercício da Alemanha e antes da Eslovénia, que terá em mãos responsabilidades importantes, nomeadamente o infindável … Continuar a ler A Presidência Portuguesa da União Europeia